sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sem brilho, Brasil só empata com o Equador no sulamericano sub-20.

 Olá, amigos. Hoje às 21:00 h, a seleção brasileira entrou em campo para disputar o Sulamericano sub-20, que ocorre na Argentina, A equipe enfrentou o Equador e entrou num esquema 4-3-3, formado por: Gustavo, Wallace, Luan, Dória, Mansur, Misael , Felipe Anderson, Mattheus, Adryan, Ademílson e Marcos Júnio.

O Brasil fez um primeiro tempo apagado, com muitos passes errados, pouca movimentação e nenhum grande lance. A melhor oportunidade foi em uma finalização de Ademílson que parou no travessão equatoriano. O Equador abriu o placar aos 28 minutos do primeiro tempo, com Paralles, de cabeça, com grande colaboração de Dória, que se colocou mal e deixou o atacante livre para marcar. O gol coroou o bom início de jogo da equipe equatoriana, que surpreendeu a seleção brasileira com um bom volume de jogo. O empate brasileiro aconteceu aos 39 minutos, em um lance atrapalhado da defesa equatoriana. Depois de uma falha na saída de jogo, a bola sobrou para Mattheus, filho do ex-atacante Bebeto. O jogador do Flamengo chutou, o goleiro Cuero rebateu, e a bola bateu em Leon antes de entrar. Gol contra do defensor, apesar de muitos sites esportivos sapontarem gol para o meia brasileiro. Após os gols, o único lance que impressionou foi um chute do talentoso Cevallos, que quase marcou um golaço do meio de campo, notando o goleiro Gustavo adiantado. A bola veijou o pé da trave e sobrou para a zaga do Brasil. Após isso, nada tivemos de tão grandioso até o fim da partida.

 Em minha análise, vi uma sleção brasileira apagada. Nos treinamentos preparatórios feitos pela equipe na Granja Comary, também havia notado a falta de brilho e poder de fogo do time. Além da falta de coletividade, a equipe apresentou pouca movimentação, personalidade e problemas de posicionamento. Em minha opinião, o esquema tático usado é ótimo e deve ser esse mesmo. Porém, para jogar em um 4-3-3, equipe necessita de um pivô, que exerça a função de jogar de costas e proteja bem a bola, papel que o Bruno Mendes faz melhor que o Ademílson. É claro que a má atuação do time não se deve apenas a isso, mas com certeza o Brasil poderia ter um resultado melhor para poder conquistar os três pontos.

O melhor jogador da partida foi o meia Mattheus, além da participação influente no gol do Brasil, o jovem foi o jogador que mais arriscou e sofreu faltas. Fez uma bela atuação e me surpreendeu muito, pois não concordei por muitas vezes com sua convocação para o torneio.

 Todos esses problemas técnicos apresentados nessa estreia podem ser explicados pela falta de introsamento da equipe. Isso só pode ser resolvido com o tempo, que não é grande na competição. Precisam ser feitas mudanças e melhorar principalmente a qualidade dos passes.

 Enfim, a seleção hoje não me convenceu, demonstrando fragilidade e pouca personalidade.

2 comentários:

João Elias Cruz disse...

O Brasil teve toda sua tática ofensiva arruinada pela eficaz linha de quatro do Equador no meio-campo, anulando toda a armação central da nossa seleção. Nossa defesa se mostrou bastante deficiente em bolas aéreas e José Cevallos teve muita liberdade para criar em campo. Esse 4-3-3 deixa uma fragilidade muito grande na cabeça-de-área, onde Misael ficou extremamente sobrecarregado na marcação e não deu conta do recado. Essa tática da nossa seleção mira ultramente o jogo ofensivo. Como pivô, eu não sei quem escalaria. Ademílson é um atacante ágil, mas Bruno Mendes tem melhor projeção e atua melhor centralizado. Espero que o Brasil possa melhorar para a partida contra o Uruguai!

BrauneFogo disse...

Leu meu pensamento, João. Você realmente é muito inteligente. Misael ficou absolutamente SOZINHO no meio campo defensivo da seleção, sem praticamente nenhuma ajuda. O Bruno sabe exercer melhor a função, principalmente no 4-3-3. Esse esquema necessita de um pivô fixo, parado na área, e se analisarmos, Ademílson quase em todas as jogadas sai da área para buscar o jogo, dificultando os meias e laterais que procuram alguém para tocar a bola a fim de finalizar bem a jogada.