sábado, 14 de dezembro de 2013

Mando de campo no futebol brasileiro - Virou palhaçada!

 O ano de 2013 tem sido de mudanças e inovações para o futebol brasileiro.Obras,construções e reformas de estádios e o surgimento de grandes e modernas Arenas seguem acontecendo a todo o vapor.

 Porém, o que pareciam modificações que abririam portas para o progresso do nosso futebol, nos vai afundando em um caos de desordem completa. As decisões e normas da saudosa Confederação Brasileira de Futebol vão ficando cada vez mais ridículas com o passar do tempo, a medida que o relógio anda e o nosso futebol só decresce.

 Flamengo e Vasco da Gama mandando jogos em BRASÍLIA, Corinthians fazendo partidas em MATO GROSSO, Bahia tendo mando de campo no SERGIPE.

 Clássicos ? A mesma coisa. Vasco e Flamengo se enfrentaram em turno e returno no Mané Garrincha; Botafogo e Fluminense se enfrentaram na ARENA PERNAMBUCO. Vasco e Fluminense ? Na Ressacada, em SANTA CATARINA. Todos esses clássicos cariocas ocorrendo fora do estado do Rio e longe do nosso público sem a menor explicação, afinal, o Maracanã estava disponível em todos os dias dessas partidas.

 O motivo ? Fácil de ser explicado. Acordos de privatizações de estádios no Brasil vem ficando cada vez maiores. Consórcios empresariais visando o lucro financeiro penetram cada vez mais o futebol brasileiro, fazendo cada vez mais clubes mandarem jogos "em casa" muito longe de seu lugar.

 Um absurdo e uma vergonha para o futebol brasileiro. Cada clube deve jogar no seu estado, na sua casa, na sua região. Assim como preza o Bom Senso Futebol Clube, essa verdadeira palhaçada deveria sumir, pois assim o cansaço e o gasto de energia dos jogadores para viajar seria menor. Porém, no Brasil, na política do futebol, só se pensa em dinheiro. Não há importância se os jogadores estão se desgastando, se machucando, se por causa disso uns ou outros clubes são prejudicados. Para os cartolas, isso tudo não passa de uma mina de ouro.

 Torço para que 2014 seja o fim dessa verdadeira palhaçada e brincadeira de mal gosto. Clubes cariocas devem mandar jogos no RIO DE JANEIRO. Clubes paulistas ? Em São Paulo! Gaúchos ? No Rio Grande do Sul! E assim por diante.

 Haja paciência para aturar a comediante política do futebol brasileiro.

Para voltar a ser campeão, chamemos um ídolo - Abel Braga no Internacional

 Na manhã desse sábado, Abel Braga foi confirmado como o novo treinador do Internacional de Porto Alegre para a próxima temporada. Abelão assinou contrato até o fim de 2014, para tentar fazer o Inter copar novamente.

Com a maior folha salarial do país há dois anos, o Colorado ainda não teve seu retribuído o dinheiro investido. No ano passado e nessa temporada, campanhas apáticas no campeonato Brasileiro e eliminações precoces em competições como Copa do Brasil e Libertadores deixaram o ambiente do clube pesado e polêmico entre jogadores, treinadores que por lá passaram e diretoria.

 Em sua última passagem pelo Colorado, Abel Braga conquistou o inédito título da Libertadores e simplesmente o maior título da história do clube, o Mundial da FIFA em 2006. Em seu último trabalho realizado, no Fluminense, o treinador levou o tricolor carioca ao título carioca de 2012 e ao título brasileiro do mesmo ano.

 É notável que quando se trata em competência e conquistas, Abel está no alto do ranking de treinadores brasileiros e tem Vitorioso, inteligente, experiente e dedicado, pode sim fazer a diferença no clube Gaúcho. É um técnico que merece toda a paciência e calma de torcida e diretoria para trabalhar. No Fluminense, em trabalho a longo prazo, depois de um ano e meio de sua chegada, conquistou o Brasil, em um time que possuía características do atual elenco Colorado com zaga fraca e ataque poderoso.

 Portanto, contando com a ajuda de grandes jogadores como Diego Forlán, Scocco, D'alessandro e Otávio, com a colaboração e o apoio da torcida, a paciência da diretoria e a volta do Beira-Rio, o Internacional tem grandes condições de voltar a conquistar títulos. Afinal, nada como um grande ídolo para retornar ao clube e retomar a rotina de voltas olímpicas.