quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Felipe não chega a acordo com diretoria e se despede do Vasco

 A novela envolvendo a permanência de Felipe em São Januário finalmente foi definida nesta terça-feira. Em reunião entre a diretoria do Vasco da Gama e o empresário experiente meia, ficou definido que o camisa 6 não é mais jogador do Gigante da Colina, restando apenas a definição de como o clube irá quitar suas dívidas com o atleta.

 Diretor executivo vascaíno, René Simões foi acompanhado pelo diretor geral Cristiano Koehler em conversa definitiva com o empresário Reinaldo Pitta, que cuida da carreira de Felipe. Ao final do encontro, a saída do meio campista foi confirmada, deixando o jogador livre para procurar novo clube para 2013.
 Como podemos ver, a situação no Vasco é de crise total. Os principais ídolos abandonaram o navio e deixaram a torcida cruzmaltina de coração partida. Juninho foi parar no NY Red Bulls, soltando farpas contra o clube (no qual se dizia apaixonado) e à diretoria nas entrevistas que concedeu à imprensa americana. Segundo fontes, o jogador teria afirmado que o clube estava "nojento" e "infrequentável". Já o maestro Felipe teve uma saída diferente, porém conturbada. O jogador brigou e desentendeu-se com a diretoria do clube, especialmente com o presidente Roberto Dinamite e o diretor Renê Simões, que pesou muito em sua decisão para deixar a equipe.

 É nessas horas que vemos se o jogador se importa mesmo com o dinheiro ou com o manto de um clube. Ao caso de Felipe, dou um pouco de razão ao jogador, afinal, ele sempre se pôs à disposição do clube e salário nunca ofi problema para o maestro. Já Juninho me impressionou muito. Sempre o considerei um jogador de caráter, humilde, e achava que não se importava muito com a grana. Me enganei. Quando a situação aperta e o clube afunda é que vemos quem realmente ama a camisa. Fiquei muito decepcionado com as ásperas palavras do reizinho contra seu clube. Os torcedores do Vasco não mereciam essa atitude. O jogador saiu pela porta dos fundos, sem se despedir, sem conceder explicações e nem mesmo dar satisfação ao torcedor. Realmente até eu, que não torço para o Vasco, fiquei espantado - imagine os torcedores. Enquando a Felipe, tiro meu chapéu. O meia saiu pela porta da frente, se colocando à disposição do clube e sem resmungar. Mostrou toda sua maturidade apesar da turbulenta fase em São Januário.

 E é assim que desobrimos os verdadeiros amores de um atleta... se o amor é pela camisa, ou pelo dinheiro.

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