quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Brasil vence a Venezuela sem convencer

 Boa noite! O Brasil acaba de selar a vitória sobre a Venezuela no sulamericano SU-20. A seleção venceu com um placar magro, por 1 a 0, numa cobrança de pênalti convertida por Felipe Anderson na primeira etapa.

 A equipe brasileira demonstrou uma estabilidade defensiva, tática e de posicionamento superiores às demonstradas nas partidas anteriores. Dória e Luan se entenderam bem na defesa e os laterais conseguiram marcar com eficiência. Toda essa organização tática se deve à mudança no esquema tático do time, que atuou num 4-4-2 simples, simplicitando o esquema de uma defesa desentrosada.

 Porém, no ataque, o Brasil foi pouco produtivo. Como nos dois últimos confrontos, ocorreram muitos erros de passe, finalizações deploráveis, pouca criatividade e triangulações. Felipe Anderson, Rafael Alcântara, Ademílson e Bruno Mendes formaram o quarteto ofensivo da partida.

 Dentre os titulares, o jogador que mais se destacou foi o camisa 13, Bruno Mendes. O atacate trabalhou como um centroavante, sem fazer o o papel de pivô, conseguindo mesmo assim dar bons chutes e cabeçadas que, por falta de sorte, não entraram. Mesmo assim, a seleção conseguiu a vitória, que veio apenas a partir de uma cobrança de pênalti.

 O treinador Emerson Ávilla mais uma vez cometeu alguns erros. Além de colocar dois centroavantes (Ademílson e Bruno Mendes), não colocou nenhum jogador de velocidade para atuar pelas pontas, deixando o jogo brasileiro retrucado, lento e pouco criativo. Também tive de discordar do jovem Mattheus ter sido barrado por Rafael Alcântara. O meia vinha apresentando um bom volume de jogo, chamando a responsabilidade para si e sendo o melhor jogador da seleção nos primeiros dois jogos. Por que barrá-lo ? Com Mattheus, a equipe teria mais mobilidade e criatividade no campo ofensivo que com Rafael!

 No entanto, a equipe brasileira conseguiu conquistar sua primeira vitória e consequentemente os três pontos, que a colocam na zona de classificação para a segunda fase... mas sem nenhum brilho, muito menos organização.

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