sexta-feira, 27 de junho de 2014

Brasil 4x1 Camarões - não curou, mas achou-se a provável cura

 Passa o tempo e os erros continuam. Passes errados na intermediária, marcação frouxa, jogadores cometendo gafes primárias. 

Nas laterais, os pontos fracos na marcação, sendo isso pela necessidade de apoio no ataque tanto de Daniel Alves quanto de Marcelo, já que o Brasil depende do volante moderno para armar as jogadas, que por sinal, tem decepcionado. Paulinho, desde que deixou o Corinthians, não tem mais o mesmo poder ofensivo e criativo, deixando a seleção a mercê de cruzamentos e jogadas individuais.

Embora tenhamos tomado um certo sufoco, deixado espaços e sabendo que contra uma gigante estaríamos encrencados, no segundo tempo uma solução foi encontrada. Sai Paulinho, entra Fernandinho. Ali, o grande problema do Brasil estava resolvido.

No esquema de Scolari, o volante é a peça principal. Além de marcar, arma e liga o meio de campo ao ataque. E nesta função, Fernandinho brilhou. Com uma assistência, um gol, diversas chances criadas e desarmes, o jogador adquiriu não só a confiança do treinador, como também da torcida.

Se havia um frio na barriga por não haver solução, hoje ela foi encontrada. Agora, os nervos estão voltados para a seguinte pergunta: Fernandinho entrará no lugar de Paulinho na decisiva partida contra o Chile?
Tem que entrar. Deve. Com o organizado e ágil time que têm, uma compactação tática é fundamental. Se convencemos segunda, um nome além de Neymar há de ser destacado: Fernandinho. 

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