sexta-feira, 27 de junho de 2014

Deus salve a rainha! Mas mate esta geração

As vezes, ouço das mais línguas que o futebol brasileiro precisa evoluir. Que necessitamos de uma liga, um mercado forte, um futebol mais profissional. Usam quase sempre como exemplo, a Premier League. Internacionalização do futebol, investimentos pesados, organização de ponta, jogadores e investidores do mundo inteiro. 

Porém, é bom refletirmos a respeito do exemplo citado. A liga inglesa, de inglesa mesmo, pouco tem. Com tanto dinheiro, empresários e jogadores de nacionalidades variadas, não sobra nem espaço para o verdadeiro futebol britânico respirar.

Se a primeira opção é buscar atletas na América, Ásia, África ou até mesmo outros países europeus, para que servem as categorias de base? Tornam-se inúteis, tamanha é a circulação de jogadores de outras nacionalidades.
Sem base, não há novos jogadores ingleses. Sem mais atletas britânicos, não há renovação. Sem renovar, não há seleção.

Dependendo de alguns medalhões como Rooney e Lampard e formando poucas peças de reposição, com o passar do tempo, tão tradicional Inglaterra, inventora e revolucionária do famoso football, se tornará uma modesta seleção, que não chega para bater de frente com as grandes gigantes, assim como ela.
E é desta forma que vemos a Inglaterra despedir-se, com uma partida de antecedência, da Copa do mundo, na própria fase de grupos. Derrotada por Itália e Uruguai, a seleção britânica poucp ameaçou e em nada surpreendeu nos cento e oitenta minutos em campo no Brasil, sem exprimir um pingo de perigo e criatividade. Simplesmente vergonhoso, pelo tamanho do futebol inglês e o que ele representa para o seu povo.

É justamente por isso que, em parte, sou contra as ligas internacionais. Trazem d adquirem tanta gente ao redor, que não deixam espaço para o verdadeiro futebol nacional, aquele próprio que compõe a seleção do país. Sheiks não necessitam em formar jogadores, embora pudessem. É muito mais fácil, e até luxuoso, importar jogadores de todos os locais do mundo. E é com essa filosofia, que vemos a liga inglesa no apogeu, e a seleção cada vez mais no buraco.

É dessa forma que o futebol inglês vai sendo substituído. O quarto árbitro levanta a sua placa na lateral do gramado! SAI: Inglaterra. ENTRA: Dinheiro. Quando na verdade, poderia entrar a Grã Bretanha. Imagine Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte representando um só reino, assim como nas olimpíadas? Não custa sonhar. 

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