Dia 13 de outubro, Loco Abreu cala a Bombonera. Dia 17, Loco Abreu completa 37 anos. Podemos ver que, de presente de aniversário, o uruguaio gosta de surpreender desde sempre.
Nascido em Minas em 1976, o menininho Washington ia recebendo o apelido de "louco" a medida que crescia. Aos dois de idade, pegou um revólver do seu pai na gaveta da sala e saiu nas ruas atirando para o alto, sorrindo e gargalhando. Durante a adolescência, fugia dos treinos escolares de basquete para mergulhar nas cachoeiras infiltradas em sua cidade, deixando a família louca de preocupação.
Cresceu, descobriu seu talento, se apaixonou pelo futebol. Cursou jornalismo, revelou-se no Nacional, onde tornou-se ídolo mais tarde, em 2004. Rodou o mundo, exalou sua loucura por todo o canto em que passou e, para a minha alegria, parou no saudoso Botafogo de Futebol e Regatas, fazendo com que tornasse uma obrigação lhe agradecer por tudo o que fez:
"Meu
ídolo no esporte. Não, não tem outro. Artilheiro, não poupa
comentários, personalidade forte, decide nos momentos mais improváveis.
Esse é Washington Sebastian Abreu Gallo, EL LOCO ABREU. O cara que nos
deu o título carioca e ao Uruguai a vaga na semifinal na Copa na sua
cavadinha épica e corajosa. Marcou golaço chapelando o goleiro, deu cavadinha duas vezes no mesmo jogo contra o Flu, debochou do "parado na esquina" de Ronaldinho, balançou
a rede de todos os grandes clubes brasileiros e, sem sombra de dúvidas,
tornou-se um dos maiores ídolos da história do Botafogo. Parabéns a
esse cara que calava a boca da Flapress, respondia à ESPN e encarava de
frente o Globo Esporte. Esse é Loco Abreu. Parabéns, El Loco."
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